No dia 21 de novembro de 2025, o presidente do Sindsorvete-MG, Wander Bertolace, esteve presente na reunião extraordinária da Câmara da Indústria de Alimentos e Bebidas da FIEMG, que teve como tema principal a avaliação dos impactos do Projeto de Lei 533/2025.
O PL propõe a implantação de uma Política Municipal de Logística Reversa em Belo Horizonte. Apesar da proposta de sustentabilidade, Bertolace expressou preocupação com a estrutura apresentada no texto, apontando que a responsabilidade pode recair exageradamente sobre as indústrias participantes. Segundo ele, isso poderia gerar custos inesperados e insegurança jurídica para os fabricantes.
“Não somos contra a logística reversa, mas queremos que ela seja bem implementada, para que não seja um inibidor das cadeias da indústria”, afirmou o presidente do Sindsorvete-MG. Ele destacou ainda que a proposta, da forma como está, pode dificultar a entrada de fornecedores na cadeia, especialmente onde a legislação local para logística reversa ainda não está consolidada.
Além disso, representantes da FIEMG alertaram para possíveis distorções competitivas decorrentes do PL. A coordenadora Jurídico-Ambiental da FIEMG, Monicke Sant’Anna, enfatizou que é necessário evitar um desequilíbrio econômico entre indústrias que adotarem a logística reversa e aquelas que já operam com menores custos hoje.
O Sindsorvete-MG reforça seu compromisso de acompanhar a tramitação do PL 533/2025 e defender uma legislação que leve em conta a realidade produtiva, a sustentabilidade e a segurança jurídica para todo o setor de sorvetes de Minas Gerais.

